Se você é mulher e tem pequenos pelos na região dos seios, deve saber disso!

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Quando o corpo começa a nos dar sinais de que algo não está dando muito certo dentro dele, podemos facilmente, por conta de padrões estéticos socialmente estabelecidos, ignorar o problema interno por conta do problema que ele pode nos causar externamente.

Dito isto, hoje trataremos de um assunto de suma importância que tange a estes dois processos: o social e o de saúde.

 

A SOP como doença

A Síndrome do Ovário Policístico (ou SOP) é uma doença muito comum no Brasil, sendo reportados pelo menos dois milhões de casos por ano em nosso país, cuja incidência se concentra entre adolescentes cuja idade varia entre 14 e 18 anos e entre mulheres jovens, entre 19 e 40 anos e afeta, sobretudo, a qualidade de vida e a fertilidade.

As suas causas

A sua causa, embora ainda não seja absolutamente compreendida, traz em si dados relevantes sobre a qualidade de fatores ambientais (como alimentação, exercício físico, estresse) e ainda fatores genéticos como possíveis mecanismos responsáveis pelo surgimento.

Seus sintomas

Entre os sintomas, os manuais médicos indicam que a irregularidade menstrual é o primeiro sinal de alerta, pois é comum que entre portadoras da SOP hajam relatos de suspensão menstrual seguida de longos períodos de fluxo intenso. É como se a mulher deixasse de menstruar por um tempo e aí, quando voltasse  a ter ciclos, tivesse-os compensados em um único.

Assim, relatos também associados ao crescimento de pelos em todo o corpo (incluindo pequenos e finos pelos nos seios, especificamente ao redor dos mamilos), especificamente em maior quantidade nas costas, braços e rosto, mas podendo atingir também glúteos, abdomen e coxas; pele acneica em forma cística (que são, em suma, aquela acne dita interna, especificamente na região entre maxilar e queixo, abaixo do rosto e pescoço; e, em casos mais delicados, por haver também o comprometimento mais amplo e sistêmico do corpo, também encontramos casos em que mulheres desenvolveram também a obesidade.

O diagnóstico

Assim, ressaltamos a importância do diagnóstico precoce, feito por um médico e sempre tendo insumos e recursos em exames para garantir que o acompanhamento seja feito por um profissional médico adequado, que poderá também dispor do tratamento correto para cada tipo de caso, que pode abranger o uso de um tipo de anticoncepcional de dosagem hormonal que mais se adapte ao perfil da paciente a fim de regularizar os ciclos menstruais (e evitando ou não a suspensão); acompanhamento nutricional a fim de eliminar e / ou reduzir a propensão ao desenvolvimento do diabetes, bem como a medicação para sua prevenção; remédios que controlem os níveis de colesterol e ainda hormônios e demais medicamentos para reduzir complicações possíveis relacionadas à fertilidade, caso seja do interesse da paciente engravidar em um futuro próximo.

Esta, por ser uma das doenças mais comuns que atinge mulheres no começo de sua vida fértil, exige atenção especial para que elas possam desenvolver uma vida de qualidade, tanto sexual quanto em todas as suas esferas de atuação.

Atenção!

Por fim, e não menos importante, ressaltamos que este texto tem como finalidade informar e chamar a atenção para algo comum, mas não simples. É importante que todas as mulheres que desenvolvam qualquer um dos sintomas aqui descritos tenham acompanhamento médico e que sejam, sobretudo, informadas e medicadas da forma correta.

Fonte: POR: ARTEBLOGEM: MARÇO 13, 2017 | EM SAÚDE