Você conhece a Síndrome do esgotamento profissional?

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            <h2>30% dos trabalhadores brasileiros são afetados pela exaustão e estresse crônico</h2>

“A Síndrome de Burnout afeta 30 milhões de brasileiros

A Síndrome de Burnout ou síndrome do esgotamento profissional afeta cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros (dados da ISMA Brasil – International Stress Management Association), o que soma aproximadamente 30 milhões de pessoas. E, por causa desse índice alarmante, a síndrome passa a ser considerada um problema de saúde pública. Ela se caracteriza por estresse crônico, queda acentuada da produtividade e exaustão física, mental e emocional em profissionais de diversas áreas de trabalho.

 

Quando o cansaço não passa com uma boa noite de sono, chega-se ao estágio da fadiga, geralmente ela vem acompanhada de problemas como um cansaço maior que não passa nem com as férias e com o aparecimento de doenças como hipotireoidismo, depressão, anemia e distúrbios do sono. Se nenhum desses problemas é tratado a tempo, alcança-se a fase mais grave do estresse: a exaustão.

 

De acordo com a Dra. Marianne Sobral, médica do trabalho e diretora da Aclimed, clínica especializada em Medicina Ocupacional e Segurança do Trabalho, a síndrome não aparece de uma hora para outra. “O organismo emite sinais de alerta que precisam ser detectados pelo profissional e/ou pela empresa, o quanto antes. Se ignorarmos esses indícios que são apatia, improdutividade constante e presenteísmo (a pessoa está presente fisicamente, mas mentalmente não), podemos chegar ao limite do esgotamento do profissional. Um prejuízo para a saúde dele e para a imagem e reputação da empresa”.

 

Algumas formas de evitar que o trabalhador chegue a esse ponto é melhorar a qualidade de vida pessoal e profissional dele. “A empresa pode aplicar técnicas de ergonomia, tais como o respeito à jornada e às pausas, oferecer benefícios que melhorem o bem-estar de seus empregados e transformar a pressão por resultados em combustível para uma maior motivação”, complementa a Dra. Marianne.

 

Já o profissional também precisa fazer a parte dele, não pode querer ultrapassar a jornada diária de trabalho constantemente, precisa respeitar os seus próprios momentos de férias e descanso, ter um hobby (preferencialmente que envolva alguma prática ao ar livre), exercitar-se, dormir bem (de 6 a 8 horas diárias, sem levar aparelhos tecnológicos para a cama), aderir a uma alimentação saudável e organizar a casa e o escritório.

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